A contratação de seguro de vida no financiamento imobiliário é bastante comum. No financiamento imobiliário o consumidor tem acesso a realizar o sonho de comprar a casa própria parcelando a aquisição em vários anos.
No entanto, é comum que atrelado ao financiamento sejam feitos alguns seguros, como é o caso do seguro de vida.
O objetivo é que em caso de morte da pessoa que fez o financiamento, o valor seja quitado e o imóvel possa servir como herança para seus herdeiros diretos.
O seguro de vida no financiamento imobiliário causa muitas dúvidas. Justamente por isso, trouxemos algumas informações que vão te ajudar a entender este tipo de seguro.
O seguro de vida no financiamento imobiliário é obrigatório?
Muitas pessoas não sabem, mas para contratar um financiamento imobiliário no Brasil é necessário contratar ao menos dois seguros específicos, o DFI e o MIP.
Sem os dois seguros é impossível celebrar o contrato. Portanto, é preciso que o interessado em assumir um financiamento imobiliário se comprometa em assumir também os custos dos seguros.
A boa notícia é que os seguros inclusos no valor do financiamento são acessíveis. Portanto, não fica pesado para quem já está assumindo um valor alto de prestação mensal, por exemplo.
Seguro de DFI: conheça e entenda o que é
O Seguro de DFI ou seguro de danos físicos ao imóvel é um seguro que visa proteger o imóvel contra eventuais danos físicos.
Quem contrata o seguro terá proteção contra eventuais danos físicos ao imóvel. Como é o caso de danos relacionados à integridade física, que é o caso de incêndios, alagamentos, destelhamentos, explosões e outros danos alheios à vontade do dono do imóvel.
Afinal, situações adversas como uma chuva intensa podem ocorrer. O que faz com que seja necessário ter um seguro que protegerá o imóvel de eventuais danos, desencadeando suporte caso algum contratempo ocorra.
A cobertura do seguro DFI é bastante abrangente e garante que a família não fique com problemas financeiros em caso de uma situação adversa.
Afinal, em caso de alagamento, explosão ou outros danos cobertos o prêmio é pago, permitindo que a família possa lidar com os danos que foram causados ao imóvel.
Seguro de Morte ou Invalidez Permanente (MIP): entenda o que é
O seguro de morte ou invalidez permanente tem o objetivo de garantir que não haverá débito em aberto em caso de algum fato grave que acomete o devedor.
É importante destacar que o seguro por morte no caso de suicídio só terá validade depois de dois anos que a apólice entrou em vigor. Se a pessoa contratou o seguro e meses depois cometeu suicídio, a apólice é inválida.
Além disso, pessoas que já são aposentadas por invalidez no INSS só poderão usar o seguro em caso de óbito.
É necessário fechar os seguros direto com o banco?
Muitas pessoas acham que se trata de venda casada, quando na verdade, o usuário pode escolher se vai fechar os dois seguros com o banco que está contratando o financiamento.
Ou se o interessado trará suas apólices de seguro já fechados com outra empresa para fazer o financiamento.
Fato é que se torna muito menos burocrático fechar negócio quando tudo é feito diretamente no mesmo banco. Justamente por existirem diferentes seguradoras que são parceiras, possibilitando que sua cotação seja feita junto com a cotação do financiamento e possa aproveitar a praticidade de fechar tudo em um único lugar.
Afinal, isso evita que você tenha que lidar com ainda mais burocracia dentro de um processo que é por si só burocrático.
Uma vez que é preciso que a apólice tenha todas as coberturas definidas pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) para que seja válida. O que faz com que seja mais burocrático vincular ao contrato de financiamento imobiliário e obter a aprovação quando se procura uma empresa externa ao banco que está concedendo o financiamento.
Portanto, é interessante cotar, mas sempre ter ciência de que é necessário seguir alguns protocolos para que o seguro contratado em separado valha a pena.
Outro ponto, é que geralmente a diferença no valor da cotação é mínima, mas o trabalho para obter a aprovação do seguro como opção ideal para sua proteção é significativo.
O que faz com que seja interessante analisar o custo-benefício, visando identificar qual é a opção mais interessante para contratar.
Negativa de disponibilizar o prêmio do seguro
Infelizmente não é raro que familiares se vejam desamparados quando precisam recorrer à seguradora para usar o prêmio.
Seja por invalidez de quem contratou o seguro ou até mesmo em caso de morte. Assim como são muitos os processos negados quando se tem um alagamento, explosão e outras condições adversas que afetam a integridade do imóvel.
Seja qual for a situação, é preciso analisar detalhadamente as cláusulas da seguradora, para que possa identificar detalhes sobre o contrato.
Afinal, é preciso procurar a ajuda de um advogado especializado para que se possa ter a aprovação da liberação do prêmio da apólice.
Em alguns casos é possível reverter a situação e garantir o recebimento. Como quando a negativa é feita com base na alegação de que houve negligência do segurado.
O advogado especializado poderá usar comprovações de que o segurado cumpriu suas obrigações contratuais e que o pagamento da apólice precisa ser feito.
Por exemplo, no caso de uma chuva intensa na região que alagou a casa, gerando danos. É possível comprovar que não houve nenhuma medida que pudesse ter sido tomada para que o alagamento que acometeu a região pudesse ser evitado.
Afinal, é um evento meteorológico adverso e que não depende do proprietário do imóvel, que foi prejudicado. Portanto, não é uma alegação válida da seguradora e o sinistro deveria ser pago conforme descrito em contrato.
Ter o suporte de um bom advogado especializado analisando o seu contrato e situação especificamente é importantíssimo, para que possa ter o recebimento do prêmio de seguro que foi devidamente pago.
Caso esteja com algum problema em relação ao seu financiamento imobiliário ou seguro contratado, agende sua consulta. Nosso time terá prazer em atendê-lo.