A realização do inventário é um procedimento obrigatório depois do falecimento de uma pessoa. Por isso, vale a pena saber quais são os erros comuns ao fazer inventário. Assim, é possível conduzir o processo adequadamente, evitando atrasos, complicações legais e até mesmo financeiras no futuro.
Então, para ajudar nessa hora, este artigo apresenta as principais falhas que são comuns dos herdeiros cometerem ao longo da elaboração do inventário. Nos tópicos a seguir, você também pode conferir o jeito certo de evitá-las.
Falta de um correto planejamento
Um dos erros comuns ao fazer inventário é a falta de planejamento adequado. Afinal, muitas pessoas tendem a iniciar o processo sem compreender plenamente a documentação necessária e os passos a seguir. Com isso, levando à perda de prazos importantes e a complicações que são possíveis evitar.
Como não cometer esse erro
Antes de iniciar o procedimento do inventário, é fundamental fazer um planejamento, sendo que nele recomenda-se incluir as seguintes etapas:
- Levantamento dos bens: Liste todos os bens que fazem parte do inventário, ou seja, que estão em nome da pessoa que faleceu. Desse modo, pode-se incluir os imóveis, veículos, contas bancárias, investimentos, artes, relógios, joias e outros itens de alto valor.
- Documentação necessária: Reúna todos os documentos necessários, que indiquem a propriedade dos bens. Entre eles, destacam-se as certidões de propriedade, comprovantes de pagamentos, entre outros.
- Cronograma: Defina um cronograma para cada etapa do inventário de modo a garantir que não haja atrasos nos prazos.
Não informar todos os bens é um dos erros comuns ao fazer inventário
Outro erro comum ao fazer inventário é a omissão de bens que deveriam ser incluídos no inventário. Desse modo, se houver bens não reportados, existe o risco de problemas legais e que prejudiquem a distribuição dos ativos. Mesmo que se cometa o erro por desconhecimento, as consequências podem ser desastrosas.
Como evitar esse erro
- Revisão completa: Realize uma revisão minuciosa de todos os itens e bens que pertencem ao falecido. Também considere os bens que possam não estar formalmente documentados, como contas em bancos que não foram divulgadas.
- Consultas: Consulte familiares e amigos próximos do falecido para garantir que você não deixou de listar nenhum bem relevante para o inventário.
Falta de transparência entre os herdeiros
Outro dos erros comuns ao fazer inventário é a falta de comunicação e transparência entre os herdeiros. Afinal, divergências e desentendimentos podem atrapalhar o andamento do processo e, em alguns casos, levar a conflitos familiares.
Como não cometer esse erro
- Reuniões regulares com os herdeiros: Promova reuniões entre todos os herdeiros para discutir o progresso do inventário, bem como as expectativas de cada um.
- Registro de tudo o que é feito: Documente todas as comunicações e decisões que o grupo tomou para evitar mal-entendidos no futuro.
Ignorar dívidas e obrigações é um dos erros comuns ao fazer inventário
Focar apenas nos bens e se esquecer que é necessário também incluir as dívidas do falecido está entre os erros comuns ao fazer inventário. Assim, acontece dos herdeiros ignorarem as obrigações financeiras da pessoa que faleceu, o que é mais uma razão para sérias consequências legais.
Como evitar esse erro
- Levantamento de dívidas: Faça um levantamento detalhado das dívidas e compromissos financeiros do falecido, como empréstimos, financiamentos e contas a pagar.
- Consulta a bancos e instituições: Entre em contato com bancos e instituições financeiras para verificar se há pendências.
Não registrar o inventário corretamente
A falta de formalização e registro do inventário pode trazer complicações jurídicas, principalmente se o inventário acontecer de maneira informal. Além disso, a ausência de um registrador responsável pode resultar em disputas e dificuldades na distribuição dos bens.
Como evitar esse erro comum ao fazer inventário
- Assistência de um advogado: Ao longo de todo o processo, recomenda-se contar com um advogado especializado em Direito Sucessório. Ele pode orientar sobre como registrar o inventário corretamente e assegurar o cumprimento de todas as exigências legais.
- Documentação legal: Tenha certeza da correta apresentação de todos os documentos necessários nos cartórios e para as demais autoridades competentes.
Não considerar impostos e taxas é erro comum ao fazer inventário
Em geral, a realização do inventário envolve o pagamento de impostos e taxas. Portanto, não ter esse cuidado também está entre os erros comuns ao fazer inventário. E mesmo que seja cometido por falta de conhecimento, pode acarretar atrasos e complicações jurídicas.
Como não cometer esse erro
- Estudo das taxas: Informe-se sobre o que é preciso pagar, como o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) e outras taxas.
- Planejamento financeiro: Inclua esses custos no planejamento do inventário para evitar surpresas financeiras.
Não buscar ajuda profissional
Por último, mas não menos importante, não buscar ajuda profissional está na lista de erros comuns ao fazer inventário. Afinal, a complexidade do processo pode tornar difícil a execução de cada etapa sem falhas. Principalmente, se houver conflitos entre os herdeiros ou questões legais muito específicas.
Como evitar esse erro
- Consultoria jurídica: Desde o início do processo, vale a pena ter a orientação de um advogado especializado em inventários e sucessões. Esse profissional está apto a esclarecer dúvidas, ajudar no planejamento e garantir que tudo ocorra conforme a lei.
- Acompanhamento contínuo: Um advogado pode acompanhar o processo até a finalização do inventário, assegurando que não haja problemas futuros.
Como o advogado ajuda a evitar erros comuns ao fazer inventário
Ter o apoio de um advogado durante o inventário torna o processo mais tranquilo e seguro. Esse profissional traz não só conhecimento técnico para o cumprimento das exigências legais, mas também a habilidade em lidar com a dinâmica familiar. Afinal, é normal que ela esteja delicada em situações de luto e conflito.
Além disso, um advogado pode auxiliar na avaliação dos bens, no cálculo dos impostos e na mediação das desavenças entre herdeiros. Assim como fazer o processo ser mais eficiente e menos estressante.
Portanto, evitar erros comuns ao fazer inventário é fundamental para que o processo ocorra de maneira fluida e organizada. E se você também tem essa preocupação, saiba que pode contar conosco. Nossa equipe altamente qualificada está preparada para oferecer toda a ajuda necessária, entre em contato agora mesmo e agende sua consulta com um de nossos especialistas.